L’apprentissage autodirigé: une autre offre de formation
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Tóp. em Linguagem, Tecnologia e Ensino :: LA 106 - Letramentos Acadêmicos, Internet e Mundialização :: Discussão sobre os textos da Aula 2 (21/03/17)
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L’apprentissage autodirigé: une autre offre de formation
Boa tarde, colegas!
Antes de comentar o texto já peço desculpas por alguma informação equivocada sobre o textos: ainda sou uma aluna iniciante no francês. Por favor, façam correções de necessário.
De acordo com o texto de Hollec (1998), o processo de aprendizagem envolve decidir o que se vai aprender, ou seja, os objetivos, os meios e os modos de atingir esses objetivos, além da avaliação e gestão do programa de aprendizagem. Diferente da aprendizagem heterodirigida, na qual o professor é quem toma as decisões e a preparação dessas decisões é realizada primeiramente pelo professor e em seguida pelo professor e pelo aluno, na aprendizagem autodirigida, é o próprio aprendiz quem toma as decisões desse processo, com ou sem ajuda de um agente.
Segundo o autor, essa tomada de decisões envolve também a aprendizagem/aquisição de saberes e de saber-fazer, o que envolve domínio da competência linguageira, a qual inclui o conhecimento sociocultural, domínio da aprendizagem de uma língua e que capacidades desenvolver para usar o idioma. Envolve ainda o acesso a recursos humanos e materiais específicos para esse tipo de aprendizagem.
De forma geral, uma proposta de aprendizagem autônoma deve fornecer ao aprendiz a possibilidade de aprender a aprender, deixar à sua disposição recursos adequados, por exemplo, atividades e material de estudo com esse fim, e formar mediadores especializados os quais esse tipo de aprendizagem requer.
Gostaria de deixar um questionamento para reflexão: o fato de os alunos terem muitas vezes mais domínio tecnológico os deixa mais “aptos” para esse tipo de aprendizagem? Claro que uma série de outros fatores também entra nessa questão, mas acho que o domínio da tecnologia também é algo que relevante.
Antes de comentar o texto já peço desculpas por alguma informação equivocada sobre o textos: ainda sou uma aluna iniciante no francês. Por favor, façam correções de necessário.
De acordo com o texto de Hollec (1998), o processo de aprendizagem envolve decidir o que se vai aprender, ou seja, os objetivos, os meios e os modos de atingir esses objetivos, além da avaliação e gestão do programa de aprendizagem. Diferente da aprendizagem heterodirigida, na qual o professor é quem toma as decisões e a preparação dessas decisões é realizada primeiramente pelo professor e em seguida pelo professor e pelo aluno, na aprendizagem autodirigida, é o próprio aprendiz quem toma as decisões desse processo, com ou sem ajuda de um agente.
Segundo o autor, essa tomada de decisões envolve também a aprendizagem/aquisição de saberes e de saber-fazer, o que envolve domínio da competência linguageira, a qual inclui o conhecimento sociocultural, domínio da aprendizagem de uma língua e que capacidades desenvolver para usar o idioma. Envolve ainda o acesso a recursos humanos e materiais específicos para esse tipo de aprendizagem.
De forma geral, uma proposta de aprendizagem autônoma deve fornecer ao aprendiz a possibilidade de aprender a aprender, deixar à sua disposição recursos adequados, por exemplo, atividades e material de estudo com esse fim, e formar mediadores especializados os quais esse tipo de aprendizagem requer.
Gostaria de deixar um questionamento para reflexão: o fato de os alunos terem muitas vezes mais domínio tecnológico os deixa mais “aptos” para esse tipo de aprendizagem? Claro que uma série de outros fatores também entra nessa questão, mas acho que o domínio da tecnologia também é algo que relevante.
Luciana Bessa- Mensagens : 14
Data de inscrição : 21/03/2017
Re: L’apprentissage autodirigé: une autre offre de formation
Bom dia, Luciana,
Boa síntese do texto.
De acordo com Holec, no modelo tradicional de ensino, cabe ao professor definir o conteúdo, selecionar os meios e tarefas para implementação desse conteúdo, avaliar os resultados e gerir o caminho de aprendizagem, em suma, o aluno não pode intervir no conteúdo, na avaliação nem na gestão de aprendizagem. O autor, ao propor o modelo de aprendizagem autônoma, indica que o aluno deve exercer não só o papel de "consumidor", mas também o de "fornecedor", à medida que ele passa gerir seu próprio caminho de aprendizagem. Nessa perspectiva, Holec sugere que a Educação à distância como um bom exemplo em que aprendizagem autônoma começa a se desenhar, pois o aluno tem que organizar seu próprio percurso de aprendizagem, realizando "tarefas em seu tempo, em seu próprio ritmo, no lugar de escolha" (HOLEC, 1990, p. 2).
Em relação ao questionamento, acredito que o simples fato de o aluno dominar essas tecnologias não o torna apto a uma aprendizagem autônoma, pois para esse tipo de modalidade requer certa disciplina e organização. É notório que o acesso a essas ferramentas digitais pode facilitar a construção desse conhecimento autônomo, mas é fundamental que o aluno/aprendiz busque aprender a aprender. Citando o exemplo do autor que sugere a EAD como uma modalidade em que se vislumbra certa autonomia do aluno, eu me arrisco a dizer que nem todo aluno se adapta ao ensino à distância devido a urgência dessa autonomia que muitos não têm.
De acordo com Holec, no modelo tradicional de ensino, cabe ao professor definir o conteúdo, selecionar os meios e tarefas para implementação desse conteúdo, avaliar os resultados e gerir o caminho de aprendizagem, em suma, o aluno não pode intervir no conteúdo, na avaliação nem na gestão de aprendizagem. O autor, ao propor o modelo de aprendizagem autônoma, indica que o aluno deve exercer não só o papel de "consumidor", mas também o de "fornecedor", à medida que ele passa gerir seu próprio caminho de aprendizagem. Nessa perspectiva, Holec sugere que a Educação à distância como um bom exemplo em que aprendizagem autônoma começa a se desenhar, pois o aluno tem que organizar seu próprio percurso de aprendizagem, realizando "tarefas em seu tempo, em seu próprio ritmo, no lugar de escolha" (HOLEC, 1990, p. 2).
Em relação ao questionamento, acredito que o simples fato de o aluno dominar essas tecnologias não o torna apto a uma aprendizagem autônoma, pois para esse tipo de modalidade requer certa disciplina e organização. É notório que o acesso a essas ferramentas digitais pode facilitar a construção desse conhecimento autônomo, mas é fundamental que o aluno/aprendiz busque aprender a aprender. Citando o exemplo do autor que sugere a EAD como uma modalidade em que se vislumbra certa autonomia do aluno, eu me arrisco a dizer que nem todo aluno se adapta ao ensino à distância devido a urgência dessa autonomia que muitos não têm.
Enquanto professores, podemos tentar experiências que visem a autonomia do aluno, estimulando-os "aprender a aprender", por meio dos recursos digitais ou não.
Abraço,
Jorge Tércio
Abraço,
Jorge Tércio
JTERCIO- Mensagens : 18
Data de inscrição : 21/03/2017
Re: L’apprentissage autodirigé: une autre offre de formation
Achei muito pertinente utilizar a EAD como exemplo de aprendizagem autônoma. Mas, como afirmou Tércio nem todos estão preparados para essa autonomia. Concordo e acredito que muitos não conseguem lidar com a aprendizagem autônoma porque não somos incentivados a buscar essa autonomia nas questões de aprendizagem... É tudo muito "bem mastigadinho", o professor diz o que é pra fazer, qual o material deve ser utilizado, como deve fazer e etc. O nosso sistema não incentiva o aluno a buscar sozinho o conhecimento. Isso é uma grande lástima, pois, levando em consideração a individualidade de cada ser humano, cada aluno assimila melhor um conteúdo de determinada forma mas, nós quase nunca trabalhamos essa individualidade sempre generalizamos a aprendizagem...
Tatiane Lima- Mensagens : 13
Data de inscrição : 21/03/2017
Tóp. em Linguagem, Tecnologia e Ensino :: LA 106 - Letramentos Acadêmicos, Internet e Mundialização :: Discussão sobre os textos da Aula 2 (21/03/17)
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