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Minhas reflexões sobre o texto "Autonomização e socialização em contexto escolar" (BAILLY; GUÉLY; NORMAND; PEREIRO, 2013)

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Mensagem por michellesoares1 Dom Mar 26, 2017 5:36 pm

Oi, gente!
Gostei do texto! Perece-me que a principal do ideia do texto é defender que a a autonomia dos estudantes favorece a socialização, que, para Duda (1988) "corresponde à aquisição de, pelo menos, seis competências tais como: 1) trabalho em equipe; 2) estabelecimento de problemáticas; 3) negociação; 4) tomada de decisão; 5) resolução de problemas; 6) avaliação".
As referidas competências primam pela concepção de que estudantes devem se tornar autônomos e responsáveis por suas próprias aprendizagens. Além disso, os professores devem servir de facilitadores de aprendizagem ou serem responsáveis por projetos de equipe. Dessa forma, a aprendizagem autodirigida objetiva aliar a aquisição de competências linguísticas às competências sociais e digitais por meio do processo de tomada de autoconsciência dos estudantes.
No entanto, penso que, no Ceará, pelo menos nas escolas em que atuei como professora, esse processo ainda surge como algo momentâneo como "uma semana de superação" (evento das escolas públicas estaduais), uma semana cultural da escola, dentre outros exemplos. Assim, a autonomização ainda me parece ser algo muito pontual e que deixa professores, gestores e pais de alunos inseguros em relação à qualidade do ensino e da aprendizagem.
Abz.

michellesoares1

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Mensagem por JTERCIO Ter Mar 28, 2017 8:35 am

Bom dia, Michelle,

No nosso contexto socioeducativo, são poucas as escolas cuja filosofia está pautada na autonomização da aprendizagem. Concordo com você quando diz que esse processo de autonomia se restringe a eventos pontuais, como por exemplo a semana cultural, feira de ciências, já que, nessas atividades, o professor deve desempenhar o papel de orientador, enquanto fica a cargo dos alunos a realização da tarefa. Acredito que, nesse cenário de escola tradicional, podemos inserir atividades que busquem uma maior autonomia dos alunos, embora saibamos que isso está aquém da proposta da aprendizagem da autonomização.

Abraço,

Jorge Tércio

JTERCIO

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Mensagem por Luciana Bessa Qui Mar 30, 2017 1:50 pm

Acredito que um bom passo para engatinhar em uma proposta de aprendizagem autonomatizante é uma mudança na visão que alguns professores ainda mantém de serem os detentores do saber. Concordo com você, Tércio. Talvez, a inserção de atividades que fomentem uma autonomia dos alunos ao longo do ano letivo e nas diversas disciplinas seja uma maneira de iniciar uma mudança em todo o contexto escolar.

Luciana Bessa

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Minhas reflexões sobre o texto "Autonomização e socialização em contexto escolar" (BAILLY; GUÉLY; NORMAND; PEREIRO, 2013) Empty Aula - 6 - Anne Chateau, Sophie Bailly et Maud Ciekanski

Mensagem por Gisleuda Gabriel Qui Mar 30, 2017 9:22 pm

Oi turma!

O principal objetivo do trabalho é questionar sobre o papel da tecnologia no processo de institucionalização, de inovação pedagógica que representa a aprendizagem autônoma de línguas hoje na universidade.
No que diz respeito às terminologias, os autores mencionam que o termo institucionalização é utilizado na sociologia (Tournay, 2011) para designar o processo de formalização, de perenização e de aceitação de um sistema resultante da introdução de uma inovação.
O texto parte da ideia de que o conceito de autonomia é complexo e aberto a várias interpretações (Bailly, 2010; Chateau & Bailly, 2013). Além disso, não se trata de um processo neutro.
Pour Holec (1990), a autonomia é definida como exercício ativo da responsabilidade do estudante – “a autonomia supõe a intervenção da metacognição; ação independente e reflexiva”. Já Rivens Mompean (2012), fala sobre a autonomia linguageira condiciona a autonomia da aprendizagem e contribui para a autonomia geral. Entretanto, geralmente, os sistemas de aprendizagem autônoma ocupam um espaço de formação à margem das instituições.
Em suma, vemos que a compreensão da inovação em didática de línguas é um processo contínuo e longo, onde os professores inovadores se colocam sempre numa postura de engenheiros, que avaliam os efeitos de suas inovações para constantemente melhorá-las.

Gisleuda Gabriel
Convidado


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Minhas reflexões sobre o texto "Autonomização e socialização em contexto escolar" (BAILLY; GUÉLY; NORMAND; PEREIRO, 2013) Empty Bailly, Guély, Normand, Pereiro: “Autonomisation et socialisation en contexte scolaire” (2013)

Mensagem por Gisleuda Gabriel Qui Mar 30, 2017 10:11 pm

Oi gente, destaco alguns pontos essenciais sobre o texto.

É importante mencionar que termo autonomia surgiu nas Instituições oficiais ao longo dos anos 90, mas a aplicação do princípio de autonomização da aprendizagem de línguas nas práticas em sala de aula encontrou vários obstáculos. A começar pelo próprio sentido do termo autonomia que, no primeiro momento, foi interpretado no sentido de autonomia linguística, um conceito considerado minimalista, pois dispensa o aluno de ser o enunciador da língua.
Outro obstáculo mencionado diz respeito aos argumentos de introdução às práticas autonomizantes: 1) classes numerosas para a prática; 2) a falta de ferramentas, de espaço e de recursos apropriados; 3) a falta de maturidade e de motivação dos alunos; 4) e a crença da perda de controle d classe. Tais representações indicam desconhecimento ou conhecimento parcial no âmbito da autonomia da aprendizagem de línguas.
O terceiro obstáculo (o que eu concordo bastante) reside no fato na formação de professores – tantos os alunos, quanto os professores são, raramente, preparados para serem aprendizes autônomos.
É importante destacar que a tomada de decisão e a resolução de problemas são competências sociais estreitamente ligadas e solicitadas por meio de trabalhos em equipe. A aprendizagem autodirigida oferece aos estudantes a oportunidade de tomar decisões, ações que eles não estão habituados.
De fato, a aprendizagem autodirigida favoriza experiências de socialização onde alunos e professores descobrem novas práticas de aprendizagem e formas de interação.

Gisleuda Gabriel
Convidado


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