Contribuição/ suporte dos espaços para a auto direção: um exemplo de hibridação do virtual e do físico (Sophie Bailly).

Conforme Bailly (2010), a introdução da tecnologia digital cada vez maior na vida cotidiana e os avanços técnicos permitiram o acesso rápido de uma grande variedade de recursos, abrindo muitas oportunidades para a aprendizagem informal, particularmente no campo das línguas.

Estas novas tecnologias conduzem naturalmente a nos indagarmos sobre o futuro dos Centros de Recursos de Línguas (LRC) e dos espaços de aprendizagem físicos: eles são destinados a desaparecer em um futuro próximo?
A meu ver, é necessário que haja uma reformulação das práticas autonomizantes e, consequentemente, a revitalização desses espaços físicos.

Ainda conforme Bailly (2010), um relatório recente sobre espaços de documentação enfatiza a necessidade desses espaços para se adaptar a novos usos: “A crescente importância do digital não leva à desertificação de bibliotecas, nem a uma baixa global de usos da documentação. Ela envolve profundas mudanças na maneira de habitar os espaços e de utilizar os recursos” (D.G.E.S.I.P, 2016, p. 7).